Foi feito um grande investimento na
construção e noutros casos na reconstrução dos dez estádios que receberam o
Euro2004. Estes estádios trouxeram muitas novidades, pois passaram de simples
estádios para espaços multifuncionais. O que lhes permitiu trazer potenciais
novos clientes, gerar um volume superior de receitas e um maior valor de
notoriedade.
Os responsáveis pelos espaços desportivos
já perceberam que é preciso oferecer muito mais que um simples espectáculo de
futebol. Isto porque, se a oferta for mais alargada, consegue-se chegar a um
público também mais vasto. O objectivo é atrair o maior número de indivíduos a
um estádio de futebol, mesmo que estes não sejam adeptos de futebol e que nunca
pensariam em entrar dentro de um estádio.
As novidades nestes estádios variam entre
centros comerciais, pavilhões multiusos, bingos, health clubs, clínicas,
escritórios, restaurantes, museus, business centers, cinemas, ginásios. No
entanto, nem todos os estádios vão ter estas condições. Mas não nos podemos
esquecer que a parte principal destes estádios continua a ser o relvado.
Os estádios que receberam o Euro2004 são:
o Estádio Municipal de Braga, em Braga; Estádio D. Afonso Henriques, em
Guimarães; Estádio do Bessa e Estádio do Dragão, no Porto; Estádio de Municipal
de Aveiro, em Aveiro; Estádio Cidade de Coimbra, em Coimbra; Estádio Dr.
Magalhães Pessoa, em Leiria; Estádio Alvalade XXI e Estádio Sport Lisboa
Benfica, em Lisboa; e o Estádio Algarve, no Algarve.
Contudo, volvidos quase 10 anos após o Europeu de Futebol de 2004, nem todos os estádios construídos ou remodelados obtiveram o mesmo índice de sucesso e rentabilidade. Alguns deles, continuam mesmo a ser uma pesada herança financeira para as suas entidades e inerentemente para o erário público.
Neste sentido, estádios como o do Algarve, o de Leiria e o de Aveiro, são ainda hoje, e cada vez mais, geradores de custos diários e com um volume de receitas que não supera as despesas.
Com isto tornou-se premente pensar num plano de viabilização não só estrutural como económica do Estádio Municipal de Aveiro.
Fazendo desde já uma ponte com este projecto, focalizar a atenção do trabalho no Estádio Municipal de Aveiro e percepcionar os pontos fortes e fracos, assim como as oportunidades e ameaças inerentes ao mesmo foram o ponto de partida. Foram também avaliados os factores críticos do sucesso de forma percepcionar aquilo que de desejável se pretende para viabilizar e rentabilizar esta estrutura desportiva.
Estádio Municipal de Aveiro
Contudo, volvidos quase 10 anos após o Europeu de Futebol de 2004, nem todos os estádios construídos ou remodelados obtiveram o mesmo índice de sucesso e rentabilidade. Alguns deles, continuam mesmo a ser uma pesada herança financeira para as suas entidades e inerentemente para o erário público.
Neste sentido, estádios como o do Algarve, o de Leiria e o de Aveiro, são ainda hoje, e cada vez mais, geradores de custos diários e com um volume de receitas que não supera as despesas.
Com isto tornou-se premente pensar num plano de viabilização não só estrutural como económica do Estádio Municipal de Aveiro.
Fazendo desde já uma ponte com este projecto, focalizar a atenção do trabalho no Estádio Municipal de Aveiro e percepcionar os pontos fortes e fracos, assim como as oportunidades e ameaças inerentes ao mesmo foram o ponto de partida. Foram também avaliados os factores críticos do sucesso de forma percepcionar aquilo que de desejável se pretende para viabilizar e rentabilizar esta estrutura desportiva.
Estádio Municipal de Aveiro
O Estádio Municipal de Aveiro iniciou a
sua construção em Junho de 2001.
Pouco mais de dois anos foi o tempo que
demorou a realizar, tendo custado perto de 62 milhões de euros.
A quantidade de terra movimentada neste
espaço foi de 1,5 milhões de metros cúbicos.
O Estádio ocupa uma área de 32 hectares e integra
ainda um terminal, uma praça com 24.000 m2, uma alameda pedonal e
estacionamento para mais de 3000 ligeiros e 70 autocarros.
Mas antes de se iniciar a construção do Estádio muita
coisa teve de ser feita: antes do mais adquirir os terrenos (quase 200
proprietários), avançar com o Plano de Pormenor para os 32 hectares do pólo,
bem como com os projectos de Arquitectura para a área envolvente (Arq. Lopes da
Costa) e para o Estádio propriamente dito (Arq. Tomás Taveira).
A empreitada de construção do Estádio foi adjudicada
por pouco mais de 40 milhões de euros a um consórcio composto pelas empresas
Tâmega, Hagen, Meci e Ensul, sendo a cargo dele a elaboração dos projectos das
respectivas especialidades.
Empresas
de renome mundial como a Siemens e Daktronics estiveram envolvidas na concepção
e fornecimento de equipamentos para o Estádio.
Em 2002, arrancou, entretanto, a empreitada dos
arranjos exteriores, (adjudicada à Somague) integrando, nomeadamente, todo o
sistema de arruamentos que liga ao Estádio, mais de 3000 lugares de
estacionamento, a execução da Praça Nascente –e do terminal de autocarros que
se encontra no início da mesma – e a plataforma onde o Estádio assenta (para
além claro, de todos os trabalhos de integração paisagística, mobiliário
urbano, redes de gás, águas residuais e pluviais, comunicações e energia).
Apesar de todo o enorme – e complexo – trabalho de interacção das duas
empreitadas, foi possível em Setembro de 2003 proceder à cerimónia de inauguração
da obra.
Contudo, e ao longo dos anos, o Estádio gerou custos
insustentáveis, e é hoje em dia, uma estrutura desgastada pelo tempo e com um
déficit no que concerne às suas potencialidades de utilização.
Neste sentido, foi desenvolvido um trabalho académico
em Junho de 2010, que, por sinal, ainda faz todo o sentido volvidos quase dois
anos após a sua conclusão.
Ao longo do desenvolvimento deste projecto “EMA –
Estádio Municipal de Aveiro”, foram feitas inúmeras análises de diferentes
variantes que nos possibilitaram perspectivar oportunidades e pontos fortes
desta estrutura desportiva que quisemos converter na sua futura viabilidade,
não só financeira assim como também estrutural.
Após várias leituras, percebemos que o maior problema
desta estrutura é a constante fonte de custos que ela gera. Então, achou-se
premente perceber que, sendo esta a maior dificuldade para assegurar a
continuidade e viabilidade da estrutura, será necessário algo que suprima o
maior défice da mesma. Foram então conseguidos enquadramentos que nos
permitiram chegar ao projecto final.
Aos percepcionarmos casos anáçogps em pontos anteriores, a nossa proposta visa essencialmente a vendo do naming do estádio a uma organização situada no Distrito de Aveiro, assim como também, que seja uma organização de referância nacional e mundial por critérios de projecção e alcance.
A empresa que melhor se enquadra, terá também de possuir capacidade de explorar o estádio, não só numa vertente publicitária assim como também, optimizar a própria estrutura desportiva de forma rentável com os seus serviços e/ou produtos. A optimização do espaço envolvente e a pressão mundial para a produção de energias alternativas, levou-nos também a considerar os critério de selecção da organização na sua viabilidade de parceiro. Pretende-se com a parceria que a rentabilidade gerada pelo investimento deste parceiro proporcione uma percentagem de retorno económico do volume de vendas gerado por este mesmo investimento.
No enquadramento pretendido, posicionou-se uma organização que preenche os requisitos propostos: a Bosch.
A nossa proposta passa então por uma parceria major com a Bosch, à qual será cedido o naming do Estádio Municipal de Aveiro. Caberá à organização Bosch, equipar o estádio com painéis fotovoltaicos e torres eólicas, cuja energia produzida irá tornar o estádio auto-suficiente a este nível assim como também terá o retorno financeiro com a venda do excedente de energia produzido à EDP.
Aos percepcionarmos casos anáçogps em pontos anteriores, a nossa proposta visa essencialmente a vendo do naming do estádio a uma organização situada no Distrito de Aveiro, assim como também, que seja uma organização de referância nacional e mundial por critérios de projecção e alcance.
A empresa que melhor se enquadra, terá também de possuir capacidade de explorar o estádio, não só numa vertente publicitária assim como também, optimizar a própria estrutura desportiva de forma rentável com os seus serviços e/ou produtos. A optimização do espaço envolvente e a pressão mundial para a produção de energias alternativas, levou-nos também a considerar os critério de selecção da organização na sua viabilidade de parceiro. Pretende-se com a parceria que a rentabilidade gerada pelo investimento deste parceiro proporcione uma percentagem de retorno económico do volume de vendas gerado por este mesmo investimento.
No enquadramento pretendido, posicionou-se uma organização que preenche os requisitos propostos: a Bosch.
A nossa proposta passa então por uma parceria major com a Bosch, à qual será cedido o naming do Estádio Municipal de Aveiro. Caberá à organização Bosch, equipar o estádio com painéis fotovoltaicos e torres eólicas, cuja energia produzida irá tornar o estádio auto-suficiente a este nível assim como também terá o retorno financeiro com a venda do excedente de energia produzido à EDP.
Secundariamente a esta proposta, são sugeridas outras,
que consistem num negócio directo de manutenção e publicidade, ou seja, publicidade em camarotes e bancadas, potenciados pelo facto do
clube residente ter ascendido à primeira liga de futebol, assegurando as empresas publicitadas na manutenção
corrente de vários espaços básicos da estrutura tais como o relvado, a limpeza,
a segurança e a pintura.
Na nossa opinião, este parece-nos ser o projecto que
melhor pode optimizar e viabilizar a estrutura desportiva assim como também, aumentar a sua
notoriedade através da criação de um futuro parque Tecno-Ecológico se se
aumentar a produção de energia, ampliando a parceria com a Bosch e/ou com
outras empresas do sector interessadas. Desta forma poderá tornar-se assim um ponto de
referência no país e na Europa.
O trabalho académico desenvolvido por Daniel Espinhal e Luís Amaral pode ser consultado no link anexo.
Boas
leituras!
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