domingo, 27 de maio de 2012

Apresentação em SlideShow - Projecto de Viabilização EMA / Estádio Municipal Aveiro



Em complemento do post publicado anteriormente, aqui fica o projecto final em formato slideshow, para que, de forma sucinta possamos percepcionar as principais ideias do projecto.








Converte as tuas apresentações powerpoint em video: http://www.baixaki.com.br/download/e-m-free-powerpoint-video-converter.htm


Boas leituras!

sábado, 26 de maio de 2012

Isto é Marketing...

       Gravado numa praça central belga, vale bem a pena ver e perceber o que é realmente uma excelente campanha e anúncio de marketing envolvendo um comum cidadão na acção promovida pela marca. Importante é, também realçar a carga viral do video que ja conta com 33.865.950 visualizações.



Marketing é...

     O desenvolvimento do perfil do cliente é das tarefas mais importantes em marketing. Percepcionar aquilo que pensa, aquilo que acha e sente, são boas ferramentas de trabalho para o entendermos e podermos proporcionar o desejo de necessidade.
     É necessário irmos aos mais pequenos pormenores do sentimento e emoção dos nossos clientes, só assim conseguiremos pensar um pouco como ele e entender até que ponto captamos a sua atenção.


"Marketing é o processo social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que eles querem e precisam através da criação e troca de produtos e valores com outros"
Kotler



     Face a mudança de paradigmas da sociedade, um pedinte também deve ser um bom marketeer!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

EMA / Estádio Municipal Aveiro - Projecto de Viabilização e Sustentabilidade Rentável

                    
                       
            EURO 2004
Foi feito um grande investimento na construção e noutros casos na reconstrução dos dez estádios que receberam o Euro2004. Estes estádios trouxeram muitas novidades, pois passaram de simples estádios para espaços multifuncionais. O que lhes permitiu trazer potenciais novos clientes, gerar um volume superior de receitas e um maior valor de notoriedade.
Os responsáveis pelos espaços desportivos já perceberam que é preciso oferecer muito mais que um simples espectáculo de futebol. Isto porque, se a oferta for mais alargada, consegue-se chegar a um público também mais vasto. O objectivo é atrair o maior número de indivíduos a um estádio de futebol, mesmo que estes não sejam adeptos de futebol e que nunca pensariam em entrar dentro de um estádio.
As novidades nestes estádios variam entre centros comerciais, pavilhões multiusos, bingos, health clubs, clínicas, escritórios, restaurantes, museus, business centers, cinemas, ginásios. No entanto, nem todos os estádios vão ter estas condições. Mas não nos podemos esquecer que a parte principal destes estádios continua a ser o relvado.
Os estádios que receberam o Euro2004 são: o Estádio Municipal de Braga, em Braga; Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães; Estádio do Bessa e Estádio do Dragão, no Porto; Estádio de Municipal de Aveiro, em Aveiro; Estádio Cidade de Coimbra, em Coimbra; Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria; Estádio Alvalade XXI e Estádio Sport Lisboa Benfica, em Lisboa; e o Estádio Algarve, no Algarve.

Contudo, volvidos quase 10 anos após o Europeu de Futebol de 2004, nem todos os estádios construídos ou remodelados obtiveram o mesmo índice de sucesso e rentabilidade. Alguns deles, continuam mesmo a ser uma pesada herança financeira para as suas entidades e inerentemente para o erário público.

Neste sentido, estádios como o do Algarve, o de Leiria e o de Aveiro, são ainda hoje, e cada vez mais, geradores de custos diários e com um volume de receitas que não supera as despesas.
Com isto tornou-se premente pensar num plano de viabilização não só estrutural como económica do Estádio Municipal de Aveiro.
Fazendo desde já uma ponte com este projecto, focalizar a atenção do trabalho no Estádio Municipal de Aveiro e percepcionar os pontos fortes e fracos, assim como as oportunidades e ameaças inerentes ao mesmo foram o ponto de partida. Foram também avaliados os factores críticos do sucesso de forma percepcionar aquilo que de desejável se pretende para viabilizar e rentabilizar esta estrutura desportiva.




     Estádio Municipal de Aveiro
                     
              
O Estádio Municipal de Aveiro iniciou a sua construção em Junho de 2001.
Pouco mais de dois anos foi o tempo que demorou a realizar, tendo custado perto de 62 milhões de euros.
A quantidade de terra movimentada neste espaço foi de 1,5 milhões de metros cúbicos.
O Estádio ocupa uma área de 32 hectares e integra ainda um terminal, uma praça com 24.000 m2, uma alameda pedonal e estacionamento para mais de 3000 ligeiros e 70 autocarros.
Mas antes de se iniciar a construção do Estádio muita coisa teve de ser feita: antes do mais adquirir os terrenos (quase 200 proprietários), avançar com o Plano de Pormenor para os 32 hectares do pólo, bem como com os projectos de Arquitectura para a área envolvente (Arq. Lopes da Costa) e para o Estádio propriamente dito (Arq. Tomás Taveira).
A empreitada de construção do Estádio foi adjudicada por pouco mais de 40 milhões de euros a um consórcio composto pelas empresas Tâmega, Hagen, Meci e Ensul, sendo a cargo dele a elaboração dos projectos das respectivas especialidades.
             Empresas de renome mundial como a Siemens e Daktronics estiveram envolvidas na concepção e fornecimento de equipamentos para o Estádio.
Em 2002, arrancou, entretanto, a empreitada dos arranjos exteriores, (adjudicada à Somague) integrando, nomeadamente, todo o sistema de arruamentos que liga ao Estádio, mais de 3000 lugares de estacionamento, a execução da Praça Nascente –e do terminal de autocarros que se encontra no início da mesma – e a plataforma onde o Estádio assenta (para além claro, de todos os trabalhos de integração paisagística, mobiliário urbano, redes de gás, águas residuais e pluviais, comunicações e energia). Apesar de todo o enorme – e complexo – trabalho de interacção das duas empreitadas, foi possível em Setembro de 2003 proceder à cerimónia de inauguração da obra.
Contudo, e ao longo dos anos, o Estádio gerou custos insustentáveis, e é hoje em dia, uma estrutura desgastada pelo tempo e com um déficit no que concerne às suas potencialidades de utilização.
Neste sentido, foi desenvolvido um trabalho académico em Junho de 2010, que, por sinal, ainda faz todo o sentido volvidos quase dois anos após a sua conclusão.
Ao longo do desenvolvimento deste projecto “EMA – Estádio Municipal de Aveiro”, foram feitas inúmeras análises de diferentes variantes que nos possibilitaram perspectivar oportunidades e pontos fortes desta estrutura desportiva que quisemos converter na sua futura viabilidade, não só financeira assim como também estrutural.
Após várias leituras, percebemos que o maior problema desta estrutura é a constante fonte de custos que ela gera. Então, achou-se premente perceber que, sendo esta a maior dificuldade para assegurar a continuidade e viabilidade da estrutura, será necessário algo que suprima o maior défice da mesma. Foram então conseguidos enquadramentos que nos permitiram chegar ao projecto final.
Aos percepcionarmos casos anáçogps em pontos anteriores, a nossa proposta visa essencialmente a vendo do naming do estádio a uma organização situada no Distrito de Aveiro, assim como também, que seja uma organização de referância nacional e mundial por critérios de projecção e alcance.
A empresa que melhor se enquadra, terá também de possuir capacidade de explorar o estádio, não só numa vertente publicitária assim como também, optimizar a própria estrutura desportiva de forma rentável com os seus serviços e/ou produtos. A optimização do espaço envolvente e a pressão mundial para a produção de energias alternativas, levou-nos também a considerar os critério de selecção da organização na sua viabilidade de parceiro. Pretende-se com a parceria que a rentabilidade gerada pelo investimento deste parceiro proporcione uma percentagem de retorno económico do volume de vendas gerado por este mesmo investimento.
No enquadramento pretendido, posicionou-se  uma organização que preenche os requisitos propostos: a Bosch.
A nossa proposta passa então por uma parceria major com a Bosch, à qual será cedido o naming do Estádio Municipal de Aveiro. Caberá à organização Bosch, equipar o estádio com painéis fotovoltaicos e torres eólicas, cuja energia produzida irá tornar o estádio auto-suficiente a este nível assim como também terá o retorno financeiro com a venda do excedente de energia produzido à EDP.

Secundariamente a esta proposta, são sugeridas outras, que consistem num negócio directo de manutenção e publicidade, ou seja, publicidade em camarotes e bancadas, potenciados pelo facto do clube residente ter ascendido à primeira liga de futebol, assegurando as empresas publicitadas na manutenção corrente de vários espaços básicos da estrutura tais como o relvado, a limpeza, a segurança e a pintura.
Na nossa opinião, este parece-nos ser o projecto que melhor pode optimizar e viabilizar a estrutura desportiva assim como também, aumentar a sua notoriedade através da criação de um futuro parque Tecno-Ecológico se se aumentar a produção de energia, ampliando a parceria com a Bosch e/ou com outras empresas do sector interessadas. Desta forma poderá tornar-se assim um ponto de referência no país e na Europa.


  O trabalho académico desenvolvido por Daniel Espinhal e Luís Amaral pode ser consultado no link anexo.

Boas leituras!




terça-feira, 22 de maio de 2012

Marcas e Branding - Insucessos no Mundo Automóvel






A gestão de marcas ou branding, como é mais conhecido em marketing, e a sua importância para o sucesso ou fracasso das empresas.


É um assunto fascinante, já que faz parte do dia-a-dia de todas as pessoas, mesmo aquelas que, conscientemente, não percebem a sua influência. Estudar marcas é ir ao mais infímo pormenor do sentimento dos consumidores e nas emoções que as marcas os fazem sentir.

Segundo Philip Kotler, marca é: “Nome, termo, signo ou símbolo, ou uma combinação destes que tem a função de identificar os bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e de diferenciá-los dos concorrentes”.
O "naming", acto de baptizar, atribuir nomes a produtos ou serviços é um dos maiores desafios da comunicação. O nome pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de um produto.

Depois de anos de estudo em tecnologia, motorização, estética e funcionalidades, eis que surge aquilo que aparentemente é o mais simples, o "nome" para o automóvel.

No entanto, aquilo que pode parecer efectivamente simples, pode tornar-se numa dor de cabeça acumulada com os prejuízos inerentes de um nome mal escolhido.

Características fundamentais a ter em conta são o mercado e as suas variáveis macro-ambientais, tais como a demografia, tecnologia, economia e a variável sócio-cultural muitas vezes descurada.

Eis como um nome mal escolhido se transforma rapidamente numa venda mal sucedida e num exemplo claro de fracasso:


Opel Ascona (Portugal) - Mais tarde designado como 1604, depois Vectra e por fim Opel Insignia. O problema de marketing aqui é óbvio...










Mitsubishi Pajero (Espanha) - no país de nossos hermanos, Pajero tem uma conotação homossexual. Depois da percepção deste erro, a marca japonesa adoptou um conceito amplamente antagónico ao inicial e definiu o modelo como "Montero"...






Toyota MR2 (França) - lê-se   "emmerdeur", o que à luz da sua tradução, estamos perante um "chato". Mais tarde, o algarismo foi retirado.






Honda Jazz (Escandinávia) - Inicialmente designado por Fitta nestes países, foi um exemplo de fracasso ao estar associado com o orgão sexual feminino...







Citroen Picasso (Brasil) - Numa determinada região do Nordeste brasileiro, um Picasso é estreitamente associado à virilidade masculina (Pica+Aço)...







Mazda Laputa - Nos mercados Latino-Americanos, aquilo que seria uma suposta homenagem à ilha voadora da banda desenhada "As Aventuras de Gulliver", rapidamente se transformou numa menção honrosa à mais antiga profissão do mundo...







Conhecem mais?

Boas leituras!

Como não se deve comunicar em Saúde!


   A Crioestaminal lançou recentemente uma campanha com o objetivo de "sensibilizar" o "público" para a grande importância de guardar as células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical.
 
   Esta questão de "sensibilizar" seria interessante de se ganhar tempo e analisar se assim merecesse tanto a pena, ou seja, sensibilizar sensibiliza, não promove é raciocinio àquilo que de deontológico deve ser feito e aquilo que em comunicação é totalmente contraproducente.

   E para que tipo de "público" é posicionada esta campanha? Para os que já guardaram os cordões umbilicais, para aqueles que podem vir a faze-lo e para aqueles com dificuldades financeiras que, já não obstante o "peso" de uma vida difícil que carregam, acrescentam este peso às suas consciências, punidas com a mais bávara comunicação de indolência por não "salvarem" os seus filhos.

   Pois bem... eu até podia concordar com esta campanha de choque... desprovido de ética, moral, valores e consciência, esta campanha está soberba! Mexe com consciências e quem não fica sensibilizado em poder salvar uma vida próxima por míseros €1000, quando se apregoa que esta não tem preço? Brilhante, não?!

   Como julgo ser de senso comum, e também por isso, num curto espaço de tempo, esta campanha já foi retirada, não há muito mais a manifestar sobre o tema. Toda a opinião é válida, pois serão consensuais.

   No entanto imponho algumas questões do foro científico....

   No anúncio da campanha é referido que:

   "Em mais de 85% dos partos em Portugal o cordão umbilical continua a ser descartado (ou seja, a ir para o lixo) e as células estaminais nele contidas são perdidas para sempre. É importante mudar esta atitude!" 

e que,

   "Estudos científicos demonstram que a probabilidade de uma pessoa vir a necessitar de um transplante com células estaminais ao longo da vida é de 1:200 e, hoje, são já mais de 80 as doenças que podem ser tratadas com recurso às células estaminais do sangue do cordão umbilical"

e que,

   "Se todas as famílias optarem por guardar as células estaminais no momento do parto serão cada vez mais as crianças e adultos que poderão beneficiar desta opção. Que passe a ser tão normal guardar as células do sangue do cordão umbilical como, por exemplo vacinar as crianças. É um caso de saúde pública. É a nossa causa."

e que,

   Queremos garantir que não seja desperdiçado um recurso com tanto valor – seja ele guardado num banco privado ou público!" in www.criosestaminal.pt


   Bom, limito-me a contrapôr com a ciência prática e efectiva:

   Dois médicos especialistas defenderam na sexta-feira que é mera «futurologia» prometer que a recolha de células estaminais do cordão umbilical pode ser determinante na vida do seu portador, pois atualmente a única verdade científica é que praticamente não tem uso.

    Em declarações à “Lusa”, o hematologista do IPO Nuno Miranda, responsável da equipa que está a tratar o filho do futebolista Carlos Martins, explicou que o que hoje se sabe com exatidão é que durante a infância esta utilidade é «praticamente nula».

    «Em relação ao futuro, não se sabe. Pode ser tudo ou não ser nada. Mas futurologia não é a minha especialidade, isso é para as bolas de cristal», afirmou.

   Boas leituras!